quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sofrimento Psíquico

PUBLICADO POR JULIANA DE OLIVEIRA- APRENDIZES DE PSICOLOGIA - 08/06/2011


O sofrimento psíquico é gerado no trabalhador devido à pressão que é submetido diariamente em busca de lucros, competição, eficácia e da manutenção do emprego. O trabalhador se sente apavorado por não conseguir manter sua energia física e mental adequada para seu desempenho no trabalho, e esse pavor é uma forma em que se manifesta o sofrimento psíquico.

O sofrimento psíquico do profissional é percebido com uma certa clareza, quando o trabalho deixa de ser motivo de prazer, bem estar, satisfação, sentir-se útil, passando a ser lugar de dor, sofrimento e cansaço.

A carga psíquica aumenta quando o trabalhador relata seu trabalho, expondo que não é valorizado, trabalhando de forma mecânica onde ocorre o desgaste tanto físico como emocional, provocando sensações de medo, angústias etc. As condições de trabalho inadequadas, baixa remuneração, prejudicam o bem-estar e a satisfação no ambiente de trabalho.

Os sintomas psíquicos, nomeados como “mentais” e “emocionais”, estão relacionados à diminuição da concentração, memória, confusão, ansiedade, depressão, frustração, medo e impaciência.

"Sofrer em silêncio é a pior opção. Não se deve ter vergonha de assumir as dificuldades. Sentimentos de orgulho, rivalidade e bravura, muitas vezes, servem para mascará os temores."

Behaviorismo


O termo behaviorismo foi utilizado pela primeira vez em 1913 por John B. Watson. O behaviorismo tem como objeto de estudo da psicologia o comportamento humano, um objeto observável e mensurável em que os experimentos podem ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos, foi a partir dessas características que a psicologia passou a se vista como uma ciência.
Watson defendia a perspectiva funcionalista para a psicologia, o estudo do comportamento através das funções de variáveis do meio, para ele certos estímulos levam o comportamento a dar determinadas respostas porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos, Watson buscava construir uma psicologia sem alma e sem mente, e que tivesse uma capacidade de prever e controlar.
Ao longo do tempo o objeto de estudo do behaviorismo se modificou, o comportamento passou a ser visto como a interação do sujeito com o meio e não como uma ação isolada.
Skiner foi outro behaviorista de grande importância, esse ficou conhecido pelo behaviorismo radical, o comportamento é estudado através da análise experimental, para essas análises ele criou o conhecido experimento chamado de caixa de skiner.

Psicologia no Boteco - Exercício

18/05/2011

1)Para os Behavioristas qual o objeto de estudo da psicologia e como é caracterizado?

Os behavioristas consideram que o objetivo da Psicologia é o estudo do comportamento de um organismo em interação com o ambiente. Para Watson os psicólogos deviam estudar o comportamento observável e adotar métodos objetivos. Eles estudavam os eventos ambientais (estímulos), o comportamento observável (respostas) e como a experiência influenciava o comportamento, as aptidões e os traços das pessoas mais do que a hereditariedade.

2)Qual ou quais as diferenças entre behaviorismo metodológico e behaviorismo radical?
O Behaviorismo metodológico entende o comportamento apenas como respostas públicas dos organismos. A questão da observabilidade é central. Somente eventos diretamente observáveis e replicáveis seriam admitidos para tratamento por uma ciência, inclusive uma ciência do comportamento. O Behaviorismo Radical seria uma filosofia da ciência do comportamento. Skinner considerava não pragmáticas as noções "internalistas" (entidades "mentais" como origem do comportamento, sejam elas entendidas como cognição, id-ego-superego, inconsciente coletivo, etc.) que permeiam as diversas teorias psicológicas existentes.

3) Em que consiste o condicionamento respondente:
Diz respeito às relações entre estímulos e resposta. Ele serve para explicar o comportamento involuntário e as reações emocionais condicionadas. O condicionamento respondente são eventos desencadeados por eventos que imediatamente o antecedem. O evento que provoca o respondente é denominado de estimulo eliciador.

4) Em que consiste o condicionamento operante:
O condicionamento operante consiste na transferência de um respondente para uma outra situação. A visão de um raio lembra o estremecimento de um trovão, por exemplo. Para ocorrer a transferência, quatro elementos estão envolvidos: estímulo incondicionado (EI), resposta incondicionada (RI), estimulo neutro (EM) e a resposta condicionada (RC) mais o estimulo condicionado (EC). Os operantes são ações iniciadas ou respostas voluntárias, controladas pelo sistema nervoso central. Apesar de parecer, os operantes não são espontâneos, sendo altamente influenciados pelo meio. O condicionamento operante depende dos efeitos que o seguem, para aumentar ou diminuir a probabilidade, ocorrendo por conseqüência a mudança da freqüência relativa de ocorrência do comportamento. Resultados agradáveis tendem a aumentar a freqüência sob circunstâncias semelhantes.


5)Quais as diferençs entre:

Reforçamento positivo e reforçamento negativo
Um reforço positivo aumenta a probabilidade de um comportamento pela presença (positividade) de uma recompensa (estímulo). Um reforço negativo também aumenta a probabilidade de um comportamento pela a ausência (retirada) de um estímulo aversivo (que cause desprazer) após o organismo apresentar o comportamento pretendido. O que diferencia um do outro é que o reforço positivo consiste em inserir um estímulo reforçador no ambiente e o reforço negativo consiste em retirar um estímulo aversivo.

Reforçamento negativo e punição
A punição é diferente do reforço negativo. Em termos conceituais, a punição se refere a um desprazer (estímulo) que se faz presente após um determinado comportamento não pretendido por aquele que a aplica, enquanto que o reforço negativo se caracteriza pela ausência (retirada) do desprazer após a ocorrência de um comportamento pretendido por aquele que o promove.

Punição e extinção
Punição acontece quando você apresenta um reforçador negativo diante de um comportamento não desejado. Extinção é quando você deixa de apresentar um reforçador que sempre apresentou, para que um comportamento não aconteça mais.

Fuga e Esquiva
Esquiva nos permite antecipadamente evitar uma situação de confronto e ansiedade. Um exemplo simples de esquiva é escolher um caminho mais longo para evitar passar por uma determinada pessoa. No caso da fuga, não se evita o estimulo aversivo, mas escapa dele depois de iniciado.

Generalização e discriminação
Na generalização um estímulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estimulo similar, mas diferente. Freqüentemente a generalização depende de elementos comuns a dois ou mais estímulos. A discriminação ocorre quando uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro.

Resumo Histórico do Pensamento Psicológico

PUBLICADO POR RAFAEL - PSICOLOGIA NO BOTECO - 06/05/2011

Filosófico interesse da mente e do comportamento remonta a antigas civilizações do Egito , Grécia , China e Índia . Pre-datando Sigmund Freud e Carl Jung por quase 1000 anos, a psicoterapia foi realizada por médicos islâmicos naqueles com doença mental em hospitais psiquiátricos construído já no século 8, em Fez, Marrocos.

Psicologia como um campo auto-consciente de estudo experimental começou em 1879, quando Wilhelm Wundt fundou o primeiro laboratório dedicado exclusivamente à investigação psicológica, em Leipzig . Outros fatores que contribuem cedo para o campo incluem Hermann Ebbinghaus (um pioneiro no estudo da memória ), William James (o pai americano de pragmatismo ) e Ivan Pavlov (que desenvolveu os procedimentos associados ao condicionamento clássico ).

Logo após o desenvolvimento da psicologia experimental, vários tipos de psicologia aplicada apareceu. G. Stanley Hall trouxe pedagogia científica para os Estados Unidos da Alemanha no começo de 1880. John Dewey é a teoria educacional da década de 1890 foi outro exemplo. Também em 1890, Hugo Munsterberg começou a escrever sobre a aplicação da psicologia para, a lei, a indústria e outros campos. Lightner Witmer estabeleceu a primeira clínica psicológica na década de 1890. James McKeen Cattell adaptado Francis Galton 's métodos antropométricos para gerar o primeiro programa de teste mental na década de 1890. Em Viena, entretanto, o psiquiatra Sigmund Freud desenvolveu uma abordagem independente para o estudo da mente chamada psicanálise , que tem sido muito influente.

O século 20 viu uma reação a Edward Titchener é crítica "de Wundt do empirismo. Isso contribuiu para a formulação do behaviorismo por John B. Watson , que foi popularizada por BF Skinner . Behaviorismo propõe limitar estudo psicológico ao de comportamento manifesto, pois isso poderia ser quantificados e facilmente mensuráveis. Behavioristas consideravam o conhecimento da " mente "muito metafísica para atingir cientificamente. As últimas décadas do século 20 viu o declínio do behaviorismo ea ascensão da ciência cognitiva , uma abordagem interdisciplinar para estudar a mente humana. A ciência cognitiva volta a defender a "mente" como objeto de investigação, utilizando as ferramentas da psicologia evolutiva , lingüística , ciência da computação , filosofia , o behaviorismo , e neurobiologia . Esta forma de investigação que propôs uma ampla compreensão da mente humana é possível, e que tal entendimento pode ser aplicado a outros domínios de investigação, como ainteligência artificial.

Pau que nasce torto morre torto?


Bom, te pergunto: Pau que nasce torto, morre torto? Antes de responder vou mostrar três opiniões importantes e fundamentais para chegar até uma conclusão...

1) Luiz Sayão (linguista, editor acadêmico de Edições Vida Nova e ganhou o prêmio Abec de Personalidade Literária.) : "Pau que nasce torto não precisa morrer torto."
http://www.vigiai.net/news.php?readmore=1710

2) Eliane Rose Maio Braga (Psicóloga, professora da Universidade Estadual de Maringá, Mestre em Psicologia e doutoranda em educação): "O ímpeto não é genético, porque provém da convivência e do desenvolvimento emocional."
http://www.midiaesaude.com.br/?action=mais&materia=213action=mais&materia=213

3) É o tchan, Cumpadre Washington (Grupo baiano de Axé, fez sucesso cantado musicas de duplo sentido na década de 90): " Pau que nasce torto, nunca seendireita....Domingo ela não vai?! vai! vai! djururu pá!
http://www.vagalume.com.br/e-o-tchan/pau-que-nasce-torto-melo-do-tchan.html

Bom, diante das opiniões vistas...temos duas opiniões balizadas afirmando que pau que nasce torto não prescise morrer torto pois não é genético e provém do ambiente em que vive e de seu desenvolvimento...por outro lado temos uma afirmação partindo da generalização pois claro e evidente temos casos perdidos em meio a multidão, onde ele mesmmo fala..."domingo ela não vai?!" já conhecendo a peça já afirma: "vai! vai!" pois esse pau que nasceu torto vai morrer torto....pois já lá outros domingos...

Visando agora o lado da experiência, eu fico com a opinião que pau que nasce torto não precisa morrer torto, uma pessoa muito proxima a mim era tido como um garoto problema, o desgraçado foi reprovado, expulso de alguns colégios, rejeitado em outro...tendo que fazer supletivo pra posteriormente ser colega de sala de seu irmao dois anos mais novo..além de frequentar a sociedade e viver em meio ao alcool e drogas como de costumes em festas da alta...
Enfim...já imaginas como estás esse rapaz hoje com 22 anos? bom, arrumou uma namorada que lhe botou nos eixos...teve que acompanhar o ritmo dela nos estudos e na vida social..focou toda sua energia que antes para besteiras pros estudos e vida pessoal...passou no primeiro vest na ufrn...e também é empresário bem sucedido...poisé...não morreu torto...

Subjetividade e Objetividade


Quantas vezes não ouvimos: "Ah, isso é subjetivo. Depende de cada um."?! A partir dessa comum frase podemos explorar, de uma forma bem clara, o conceito de subjetividade. Em vias objetivas (perdoem o trocadilho), subjetividade é aquilo que existente no sujeito; individual, pessoal, particular. E subjetivar, o que é? ou indo mais além: o que é e como subjetivar a objetividade? Qualquer pessoa pode pensar: "Agora complicou tudo"! Mas não. Vamos entender isso bem agora.
Subjetivar a objetividade é trazer aquilo que é objetivo para o seu campo pessoal, para os seus pensamentos e consequentemente para a sua interpretação. De forma mais clara, objetividade vem daquilo que é objetivo, aquilo que é real. Então subjetivar a objetividade é trazer para o seu campo possoal de idéias aquilo que é real, que é válido para todos, e não apenas para um indivíduo. Quando uma banda toca uma música, é objetivo que o efeito sonoro que ela emite é recebido pelos nossos ouvidos, porém é subjetivo que ela traga "paz ao coração".
Objetivo, como vimos um pouco acima, é aquilo que é real, válidos para todos os indivíduos, e não apenas pra um. Partindo dessa premissa, o efeito de objetivar a subjetividade significa tornar real, tornar concreto aquilo que é válido apenas para um indivíduo, o pensamento ou idéia de uma pessoa. Um homem que acredita que as empresas crescem se seus funcionários trabalharem motivados, é um pensamento subjetivo. Mas se ele conseguir motivar os funcionários e provar isso na prática, torna-se algo objetivo, real, visível e válido para todos.

Psicologia na Rede - Exercício

07 de Junho de 2011

1) Qual a relação existente entre personalidade e meio ambiente?
R: A sociedade, através da sua cultura, normas, padrões, relações elas podem influenciar na formação do comportamento humano. A personalidade é um conjunto de traços psicológicos com propriedades particulares, relativamente permanentes e organizados de forma própria. Ela se revela n interação do individuo com o meio ambiente, ou seja, se adéqua ao meio em que se manifesta podendo se individualizar de acordo com a maneira de pensar, sentir e agir de cada pessoa.

2) Explique o conceito de Personalidade.
R: Personalidade compreende um conjunto de características, dinâmicas e individuais que constituem o psicológico, e interferem no modo do comportamento de cada individuo. Cada pessoa possui sua própria personalidade e esta se molda com o passar do tempo. Em suma, personalidade são características psicológicas, sua organização e propriedades.

3) Quais os perigos da utilização da avaliação da personalidade como instrumento de seleção pessoal?
R: A avaliação da personalidade como forma de avaliação de seleção pessoal torna-se limitada pelo fato que essa avaliação indica certos aspectos que podem ser positivo ou negativo, que dependem da circunstância a qual foi apresentada. Dessa maneira pode-se concluir que a avaliação de personalidade pode entender as características, e não compreende-las.

4) Que são barreiras situacionais, interpessoais e intrapessoais?
R: Barreiras são frustrações, ou impedimento a satisfação de um motivo. Elas são de três tipos: situacionais, que pose ser física, como o próprio nome sugere, ou de ambigüidade, quando há a ausência de indicadores claros , que impede o individuo de realizar o objetivo. Interpessoais, constituída por pessoas ou grupo que impede a satisfação; e interpessoais, quando o individuo não consegue atingir seus objetivos por deficiência física ou mental, ou quando há motivos conflitantes, próprios da pessoa, relacionada a subjetividade.

5) Quais os problemas da avaliação de personalidade encontrados pelos psicólogos?
R: Primeiro porque é impossível medir as características da personalidade. Segundo porque a própria personalidade tem infindáveis interpretações e descrições, por isso, se torna complicado identificar um número operável de traços úteis para descrever o individuo e predizer seu comportamento. Terceiro porque a personalidade assume dimensões e relevância diferentes em cada situação, não podendo, portanto, definir como o individuo se comportará em diferentes situações.

O estudo de caso a seguir refer-se a um exercício feito em sala, retirado do capitulo 12 do livro psicologia aplicada à administração.

Uma grande companhia de seguros estabeleceu, dentro de seu plano de incentivos, um prêmio de excelência para seus gerentes. Esse prêmio era constituído por uma quantia em dinheiro equivalente a um terço do salário mensal. A distribuição era feita com base na avaliação realizada pelos superiores quanto a adequação do gerente à companhia, ou seja, a seus padrões de comportamentos e normas e também quanto à sua produtividade. A ênfase, entretanto, era dada aos padrões de comportamento. O premio de excelência foi implantado durante um ano, sendo observadas as seguintes conseqüências na companhia: alto grau de tensão e ansiedade entre os gerentes, tanto naqueles que receberam quanto naqueles que não receberam o prêmio de excelência. Entre os gerentes beneficiados com o prêmio de excelência, não se observou aumento de produtividade relevante e alguns deles abandonaram a companhia. Entre os que permaneceram, observou-se uma reação muito crítica á política de incentivos adotada e a própria companhia.

  1. Explique e Justifique as causas das conseqüências observas, fundamentando-se nas teorias já estudadas.
R: Acredita-se que a tipologia motivacional parte de características pessoais, isso implica que as causas da motivação no trabalho é uma responsabilidade de próprio individuo. Em analise ao estudo, aborda-se o hedonismo em que as pessoas em busca de satisfação e recompensas maximizam suas ações, sejam elas pessoais ou profissionais. Quando se fala no texto “Entre os gerentes beneficiados com o prêmio de excelência, não se observou aumento de produtividade relevante e alguns deles abandonaram a companhia. Entre os que permaneceram, observou-se uma reação muito crítica á política de incentivos adotada e a própria companhia" refere à teoria de Herzberg onde existem elementos que quando presentes motivam como o prêmio de excelência e outros que quando ausente não interfere no processo de organização. Para os cognitivistas essa reação dos funcionários é dada pelos valores e expectativas do individuo em relação ao meio, ou seja, o desejo de atingir certos objetivos aumenta a capacidade de desempenhá-los ou afasta-os.

2. Sugira soluções e Alternativas para esse plano de incentivo.
R: O primeiro passo é adequar à política de incentivos a produtividade e não aos padrões de comportamento que são influenciados pela personalidade. A produtividade, enquanto comportamento pode ser reforçada, e então aumentada. Já a personalidade não tem essa características principalmente porque não existe igualmente em todas as pessoas, e também não podendo ser reforçado, por isso há abandono, inclusive daqueles que foram beneficiados.

Surgimento da Psicanálise

POSTADO POR Kétura Marrary - PSICOLOGIA NA REDE - 28/05/2011

O nascimento da psicanálise está intrinsecamente ligado ao nome de Sigmund Freud. Ao ter contato com o método criado por Breuer para tratar jovens histéricas e apropriar-se deste, aperfeiçoando-o, Sigmund Freud começa a criar uma teoria baseada em sua observação clínica com essas jovens, a psicanálise. Ele percebe que os sintomas histéricos são resíduos e símbolos de experiências traumáticas ligadas a sexualidade infantil, embora estes não sejam lembrados por suas pacientes histéricas. Freud, então, passa a pensar a existência de uma instância psíquica que não seja consciente, onde estejam guardadas todas as experiências pelas quais o indivíduo passou; e é a partir de suas considerações sobre a histeria e o incosciente que vai surgir e se consolidar sua teoria psicanalítica.


A PRIMEIRA TEORIA SOBRE A ESTRUTURA DO APARELHO PSÍQUICO

Essa teoria diz a respeito de três sistemas ou instâncias psíquicas:inconsciente, pré-consciente e consciente. Pra mim esta teoria é o primeiro passo para entendermos a personalidade de cada pessoa, foi a primeira concepção dada por Freud sobre o funcionamento da personalidade. O inconsciente é o "É o conjunto de conteúdos não presentes no campo atual da consciência. Conteúdos reprimidos que não tem acesso ao pré-consciente/consciente, pela ação de censuras internas, ou seja, o inconsciente tem suas próprias leis de funcionamento. O pré-consciente é onde estão os conteúdos que a consciência pode acessar, é aquilo que pode estar presente neste momento na consciência e em seguida pode não estar. O consciente é o sistema do aparelho psíquico que recebem as informações do mundo exterior e do mundo interior ao mesmo tempo. Em minha opinião é o "hoje de manhã, hoje à tarde, hoje à noite". É o momento em que percebemos e nos mantemos atentos as coisas ao nosso redor, envolve o nosso raciocínio.


Fases de Organização da Libido


Em “Os Três Ensaios Sobre a Sexualidade”, Freud (1905) discorre sobre sua teoria da sexualidade infantil e coloca em questão aquilo que se era pensado pela sociedade de sua época: que a pulsão sexual está ausente nas crianças e só desperta quando elas passam pela puberdade. Para ele, esse é um grande equívoco, já que as pulsões sexuais encontram-se nas crianças desde o nascimento; o que acontece é que as pessoas lembram muito pouco de sua infância e as experiências associadas ao sexual são recalcadas, em sua maioria, porque carregam a culpa de não se dar valor ao período infantil no desenvolvimento da vida sexual.Freud em suas investigações na prática clinica descobriu que a maioria dos pensamentos e desejos reprimidos referia-se a conflitos de ordem sexual localizados na vida infantil, colocando a sexualidade no centro a vida psíquica. Percebeu que as ocorrências desse período da vida deixam marcas profundas na estruturação da pessoa.

Os principais aspectos dessas descobertas foram que a função sexual existe desde o principio da vida; o período de desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo até chegar à sexualidade adulta. Freud postulou as fases do desenvolvimento sexual em:

Fase oral – zona de erotização é a boca,

Fase anal – zona de erotização é o ânus,

Fase fálica – zona de erotização é o órgão sexual,

Latência – caracteriza por uma diminuição das atividades sexuais, um intervalo na evolução da sexualidade.

Fase genital – quando o objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas em um objeto externo ao individuo, o outro.

No decorrer dessas fases vários processos e ocorrências acontecem, eventos como o complexo de Édipo onde a mãe é objeto de desejo do menino e o pai é o rival que impede seu acesso ao objeto desejado.

SEGUNDA TEORIA DO APARELHO PSÍQUICO

Na segunda teoria do aparelho psíquico são introduzidos novos conceitos aos três sistemas da personalidade: id, ego e superego.

O id refere-se ao inconsciente, é regido pelo principio do prazer, da satisfação, nele não há limites, é impulsivo. E é nele que se localizam as pulsões: de vida e a de morte. O ego é ponto de equilíbrio entre o id e o superego, é o chamado "realista", é o que percebe, pensa, sente, lembra, é e sabe dosar as exigências do id e as ordens do superego. O superego eu diria que é aquele "CASTRADOR", o que é muitas vezes mal visto. É o que reprime, proibi, impõe limites (autoritário), é aquele que sempre nos faz pensar se "... Isso é errado, não devo fazer. Já aquilo é certo.”; está relacionado com as questões morais e ideais, com as nossas crenças e valores. Contudo penso que há pessoas que sabem lidar muito bem com seu superego bastante atuante, muitos utilizam como uma arma ao seu favor, embora outros não saibam.



Referência Bibliográfica:

Texto “A psicanálise” (trabalhado em sala de aula).

FREUD, Sigmund (1900 – 1901) A interpretação dos Sonhos (I). Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Imago: Rio de Janeiro, 1996;

Você sabe o que significa Psicologia?




Sim? Não? Talvez? Muitos que aqui chegaram não entendiam muito bem o que essa disciplina representava. Demos inicio as postagens sobre as aulas de estudo da psicologia e nem se quer explicamos a origem do seu nome, e muito menos o significado do seu símbolo. Então, corrigindo esse ‘erro’, veja agora o significado do nome e da simbologia da psicologia:

- A letra(23a do alfabeto grego) corresponde ao nosso "psi" (adotado em todos os países como representação da Psicologia).

- As duas serpentes indicam OS SABERES (pluralidade) sobre essa ciência.

- Os dois ramos de Louro (na parte inferior do símbolo) no mundo clássico significavam: glória, honra, orgulho, triunfo, vitória, laurel, preito, homenagem.

A palavra Psicologia, por sua vez, é de origem grega e significa “psique” – alma; mente. e “logos” razão ou estudo. Ou seja, é uma ciência que estuda o comportamento e os processos mentais, tendo que tem como foco principal o indivíduo.

O que você entende por subjetivar a objetividade e objetivar a subjetividade?


No geral, a fonte de estudo da psicologia é o homem em suas expressões visíveis e invisíveis, singulares e genéricas. Essas expressões, por sua vez, são resultado das relações sociais e da constituição biológica do individuo, já citadas aqui no blog, e constituem o que chamamos de SUBJETIVIDADE. A subjetividade é, portanto, o nosso comportamento, pensamentos, sensações, e emoções, particulares ou comuns, e que estão em constantes mudanças, ou seja, a subjetividade é dinâmica. Objetividade, por sua vez, é derivada de objetivo, classificada pela ciência como “externa à consciência; resultado de observação”, e pelo dicionário como “alvo; fim”; “procedente de sensações; matéria”.
Quando falamos em OBJETIVAR A SUBJETIVIDADE falamos na “ forma como se expressam os aspectos internos supracitados (visíveis, invisíveis, singulares ou comuns)”. Tornar “concreto” nossos pensamentos, nossa sensações, através de determinados instrumentos, ou seja, dar forma ao subjetivo. Quando penso algo (subjetivo) e emito meu pensamento através da fala ou da escrita (objetivo), por exemplo, estou objetivando a minha subjetividade! No entanto, quando faço o contrario, ou seja, interpreto a fala de alguém, estou subjetivando a objetividade do outro! SUBJETIVAR A OBJETIVIDADE é, portanto, “a forma como se percebe um determinado evento e se apropria deste; como se alcança o sentido da 'coisa'.”.
É válido lembrar que uma mesma situação pode determinar emoções e compreensões diferentes. Por exemplo: a opinião emitida por um crítico em um jornal não é entendida e aceita por todos da mesma maneira. Cada um subjetiva cada objetividade à sua maneira.