quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sofrimento Psíquico

PUBLICADO POR JULIANA DE OLIVEIRA- APRENDIZES DE PSICOLOGIA - 08/06/2011


O sofrimento psíquico é gerado no trabalhador devido à pressão que é submetido diariamente em busca de lucros, competição, eficácia e da manutenção do emprego. O trabalhador se sente apavorado por não conseguir manter sua energia física e mental adequada para seu desempenho no trabalho, e esse pavor é uma forma em que se manifesta o sofrimento psíquico.

O sofrimento psíquico do profissional é percebido com uma certa clareza, quando o trabalho deixa de ser motivo de prazer, bem estar, satisfação, sentir-se útil, passando a ser lugar de dor, sofrimento e cansaço.

A carga psíquica aumenta quando o trabalhador relata seu trabalho, expondo que não é valorizado, trabalhando de forma mecânica onde ocorre o desgaste tanto físico como emocional, provocando sensações de medo, angústias etc. As condições de trabalho inadequadas, baixa remuneração, prejudicam o bem-estar e a satisfação no ambiente de trabalho.

Os sintomas psíquicos, nomeados como “mentais” e “emocionais”, estão relacionados à diminuição da concentração, memória, confusão, ansiedade, depressão, frustração, medo e impaciência.

"Sofrer em silêncio é a pior opção. Não se deve ter vergonha de assumir as dificuldades. Sentimentos de orgulho, rivalidade e bravura, muitas vezes, servem para mascará os temores."

Behaviorismo


O termo behaviorismo foi utilizado pela primeira vez em 1913 por John B. Watson. O behaviorismo tem como objeto de estudo da psicologia o comportamento humano, um objeto observável e mensurável em que os experimentos podem ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos, foi a partir dessas características que a psicologia passou a se vista como uma ciência.
Watson defendia a perspectiva funcionalista para a psicologia, o estudo do comportamento através das funções de variáveis do meio, para ele certos estímulos levam o comportamento a dar determinadas respostas porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos, Watson buscava construir uma psicologia sem alma e sem mente, e que tivesse uma capacidade de prever e controlar.
Ao longo do tempo o objeto de estudo do behaviorismo se modificou, o comportamento passou a ser visto como a interação do sujeito com o meio e não como uma ação isolada.
Skiner foi outro behaviorista de grande importância, esse ficou conhecido pelo behaviorismo radical, o comportamento é estudado através da análise experimental, para essas análises ele criou o conhecido experimento chamado de caixa de skiner.

Psicologia no Boteco - Exercício

18/05/2011

1)Para os Behavioristas qual o objeto de estudo da psicologia e como é caracterizado?

Os behavioristas consideram que o objetivo da Psicologia é o estudo do comportamento de um organismo em interação com o ambiente. Para Watson os psicólogos deviam estudar o comportamento observável e adotar métodos objetivos. Eles estudavam os eventos ambientais (estímulos), o comportamento observável (respostas) e como a experiência influenciava o comportamento, as aptidões e os traços das pessoas mais do que a hereditariedade.

2)Qual ou quais as diferenças entre behaviorismo metodológico e behaviorismo radical?
O Behaviorismo metodológico entende o comportamento apenas como respostas públicas dos organismos. A questão da observabilidade é central. Somente eventos diretamente observáveis e replicáveis seriam admitidos para tratamento por uma ciência, inclusive uma ciência do comportamento. O Behaviorismo Radical seria uma filosofia da ciência do comportamento. Skinner considerava não pragmáticas as noções "internalistas" (entidades "mentais" como origem do comportamento, sejam elas entendidas como cognição, id-ego-superego, inconsciente coletivo, etc.) que permeiam as diversas teorias psicológicas existentes.

3) Em que consiste o condicionamento respondente:
Diz respeito às relações entre estímulos e resposta. Ele serve para explicar o comportamento involuntário e as reações emocionais condicionadas. O condicionamento respondente são eventos desencadeados por eventos que imediatamente o antecedem. O evento que provoca o respondente é denominado de estimulo eliciador.

4) Em que consiste o condicionamento operante:
O condicionamento operante consiste na transferência de um respondente para uma outra situação. A visão de um raio lembra o estremecimento de um trovão, por exemplo. Para ocorrer a transferência, quatro elementos estão envolvidos: estímulo incondicionado (EI), resposta incondicionada (RI), estimulo neutro (EM) e a resposta condicionada (RC) mais o estimulo condicionado (EC). Os operantes são ações iniciadas ou respostas voluntárias, controladas pelo sistema nervoso central. Apesar de parecer, os operantes não são espontâneos, sendo altamente influenciados pelo meio. O condicionamento operante depende dos efeitos que o seguem, para aumentar ou diminuir a probabilidade, ocorrendo por conseqüência a mudança da freqüência relativa de ocorrência do comportamento. Resultados agradáveis tendem a aumentar a freqüência sob circunstâncias semelhantes.


5)Quais as diferençs entre:

Reforçamento positivo e reforçamento negativo
Um reforço positivo aumenta a probabilidade de um comportamento pela presença (positividade) de uma recompensa (estímulo). Um reforço negativo também aumenta a probabilidade de um comportamento pela a ausência (retirada) de um estímulo aversivo (que cause desprazer) após o organismo apresentar o comportamento pretendido. O que diferencia um do outro é que o reforço positivo consiste em inserir um estímulo reforçador no ambiente e o reforço negativo consiste em retirar um estímulo aversivo.

Reforçamento negativo e punição
A punição é diferente do reforço negativo. Em termos conceituais, a punição se refere a um desprazer (estímulo) que se faz presente após um determinado comportamento não pretendido por aquele que a aplica, enquanto que o reforço negativo se caracteriza pela ausência (retirada) do desprazer após a ocorrência de um comportamento pretendido por aquele que o promove.

Punição e extinção
Punição acontece quando você apresenta um reforçador negativo diante de um comportamento não desejado. Extinção é quando você deixa de apresentar um reforçador que sempre apresentou, para que um comportamento não aconteça mais.

Fuga e Esquiva
Esquiva nos permite antecipadamente evitar uma situação de confronto e ansiedade. Um exemplo simples de esquiva é escolher um caminho mais longo para evitar passar por uma determinada pessoa. No caso da fuga, não se evita o estimulo aversivo, mas escapa dele depois de iniciado.

Generalização e discriminação
Na generalização um estímulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estimulo similar, mas diferente. Freqüentemente a generalização depende de elementos comuns a dois ou mais estímulos. A discriminação ocorre quando uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro.

Resumo Histórico do Pensamento Psicológico

PUBLICADO POR RAFAEL - PSICOLOGIA NO BOTECO - 06/05/2011

Filosófico interesse da mente e do comportamento remonta a antigas civilizações do Egito , Grécia , China e Índia . Pre-datando Sigmund Freud e Carl Jung por quase 1000 anos, a psicoterapia foi realizada por médicos islâmicos naqueles com doença mental em hospitais psiquiátricos construído já no século 8, em Fez, Marrocos.

Psicologia como um campo auto-consciente de estudo experimental começou em 1879, quando Wilhelm Wundt fundou o primeiro laboratório dedicado exclusivamente à investigação psicológica, em Leipzig . Outros fatores que contribuem cedo para o campo incluem Hermann Ebbinghaus (um pioneiro no estudo da memória ), William James (o pai americano de pragmatismo ) e Ivan Pavlov (que desenvolveu os procedimentos associados ao condicionamento clássico ).

Logo após o desenvolvimento da psicologia experimental, vários tipos de psicologia aplicada apareceu. G. Stanley Hall trouxe pedagogia científica para os Estados Unidos da Alemanha no começo de 1880. John Dewey é a teoria educacional da década de 1890 foi outro exemplo. Também em 1890, Hugo Munsterberg começou a escrever sobre a aplicação da psicologia para, a lei, a indústria e outros campos. Lightner Witmer estabeleceu a primeira clínica psicológica na década de 1890. James McKeen Cattell adaptado Francis Galton 's métodos antropométricos para gerar o primeiro programa de teste mental na década de 1890. Em Viena, entretanto, o psiquiatra Sigmund Freud desenvolveu uma abordagem independente para o estudo da mente chamada psicanálise , que tem sido muito influente.

O século 20 viu uma reação a Edward Titchener é crítica "de Wundt do empirismo. Isso contribuiu para a formulação do behaviorismo por John B. Watson , que foi popularizada por BF Skinner . Behaviorismo propõe limitar estudo psicológico ao de comportamento manifesto, pois isso poderia ser quantificados e facilmente mensuráveis. Behavioristas consideravam o conhecimento da " mente "muito metafísica para atingir cientificamente. As últimas décadas do século 20 viu o declínio do behaviorismo ea ascensão da ciência cognitiva , uma abordagem interdisciplinar para estudar a mente humana. A ciência cognitiva volta a defender a "mente" como objeto de investigação, utilizando as ferramentas da psicologia evolutiva , lingüística , ciência da computação , filosofia , o behaviorismo , e neurobiologia . Esta forma de investigação que propôs uma ampla compreensão da mente humana é possível, e que tal entendimento pode ser aplicado a outros domínios de investigação, como ainteligência artificial.

Pau que nasce torto morre torto?


Bom, te pergunto: Pau que nasce torto, morre torto? Antes de responder vou mostrar três opiniões importantes e fundamentais para chegar até uma conclusão...

1) Luiz Sayão (linguista, editor acadêmico de Edições Vida Nova e ganhou o prêmio Abec de Personalidade Literária.) : "Pau que nasce torto não precisa morrer torto."
http://www.vigiai.net/news.php?readmore=1710

2) Eliane Rose Maio Braga (Psicóloga, professora da Universidade Estadual de Maringá, Mestre em Psicologia e doutoranda em educação): "O ímpeto não é genético, porque provém da convivência e do desenvolvimento emocional."
http://www.midiaesaude.com.br/?action=mais&materia=213action=mais&materia=213

3) É o tchan, Cumpadre Washington (Grupo baiano de Axé, fez sucesso cantado musicas de duplo sentido na década de 90): " Pau que nasce torto, nunca seendireita....Domingo ela não vai?! vai! vai! djururu pá!
http://www.vagalume.com.br/e-o-tchan/pau-que-nasce-torto-melo-do-tchan.html

Bom, diante das opiniões vistas...temos duas opiniões balizadas afirmando que pau que nasce torto não prescise morrer torto pois não é genético e provém do ambiente em que vive e de seu desenvolvimento...por outro lado temos uma afirmação partindo da generalização pois claro e evidente temos casos perdidos em meio a multidão, onde ele mesmmo fala..."domingo ela não vai?!" já conhecendo a peça já afirma: "vai! vai!" pois esse pau que nasceu torto vai morrer torto....pois já lá outros domingos...

Visando agora o lado da experiência, eu fico com a opinião que pau que nasce torto não precisa morrer torto, uma pessoa muito proxima a mim era tido como um garoto problema, o desgraçado foi reprovado, expulso de alguns colégios, rejeitado em outro...tendo que fazer supletivo pra posteriormente ser colega de sala de seu irmao dois anos mais novo..além de frequentar a sociedade e viver em meio ao alcool e drogas como de costumes em festas da alta...
Enfim...já imaginas como estás esse rapaz hoje com 22 anos? bom, arrumou uma namorada que lhe botou nos eixos...teve que acompanhar o ritmo dela nos estudos e na vida social..focou toda sua energia que antes para besteiras pros estudos e vida pessoal...passou no primeiro vest na ufrn...e também é empresário bem sucedido...poisé...não morreu torto...

Subjetividade e Objetividade


Quantas vezes não ouvimos: "Ah, isso é subjetivo. Depende de cada um."?! A partir dessa comum frase podemos explorar, de uma forma bem clara, o conceito de subjetividade. Em vias objetivas (perdoem o trocadilho), subjetividade é aquilo que existente no sujeito; individual, pessoal, particular. E subjetivar, o que é? ou indo mais além: o que é e como subjetivar a objetividade? Qualquer pessoa pode pensar: "Agora complicou tudo"! Mas não. Vamos entender isso bem agora.
Subjetivar a objetividade é trazer aquilo que é objetivo para o seu campo pessoal, para os seus pensamentos e consequentemente para a sua interpretação. De forma mais clara, objetividade vem daquilo que é objetivo, aquilo que é real. Então subjetivar a objetividade é trazer para o seu campo possoal de idéias aquilo que é real, que é válido para todos, e não apenas para um indivíduo. Quando uma banda toca uma música, é objetivo que o efeito sonoro que ela emite é recebido pelos nossos ouvidos, porém é subjetivo que ela traga "paz ao coração".
Objetivo, como vimos um pouco acima, é aquilo que é real, válidos para todos os indivíduos, e não apenas pra um. Partindo dessa premissa, o efeito de objetivar a subjetividade significa tornar real, tornar concreto aquilo que é válido apenas para um indivíduo, o pensamento ou idéia de uma pessoa. Um homem que acredita que as empresas crescem se seus funcionários trabalharem motivados, é um pensamento subjetivo. Mas se ele conseguir motivar os funcionários e provar isso na prática, torna-se algo objetivo, real, visível e válido para todos.

Psicologia na Rede - Exercício

07 de Junho de 2011

1) Qual a relação existente entre personalidade e meio ambiente?
R: A sociedade, através da sua cultura, normas, padrões, relações elas podem influenciar na formação do comportamento humano. A personalidade é um conjunto de traços psicológicos com propriedades particulares, relativamente permanentes e organizados de forma própria. Ela se revela n interação do individuo com o meio ambiente, ou seja, se adéqua ao meio em que se manifesta podendo se individualizar de acordo com a maneira de pensar, sentir e agir de cada pessoa.

2) Explique o conceito de Personalidade.
R: Personalidade compreende um conjunto de características, dinâmicas e individuais que constituem o psicológico, e interferem no modo do comportamento de cada individuo. Cada pessoa possui sua própria personalidade e esta se molda com o passar do tempo. Em suma, personalidade são características psicológicas, sua organização e propriedades.

3) Quais os perigos da utilização da avaliação da personalidade como instrumento de seleção pessoal?
R: A avaliação da personalidade como forma de avaliação de seleção pessoal torna-se limitada pelo fato que essa avaliação indica certos aspectos que podem ser positivo ou negativo, que dependem da circunstância a qual foi apresentada. Dessa maneira pode-se concluir que a avaliação de personalidade pode entender as características, e não compreende-las.

4) Que são barreiras situacionais, interpessoais e intrapessoais?
R: Barreiras são frustrações, ou impedimento a satisfação de um motivo. Elas são de três tipos: situacionais, que pose ser física, como o próprio nome sugere, ou de ambigüidade, quando há a ausência de indicadores claros , que impede o individuo de realizar o objetivo. Interpessoais, constituída por pessoas ou grupo que impede a satisfação; e interpessoais, quando o individuo não consegue atingir seus objetivos por deficiência física ou mental, ou quando há motivos conflitantes, próprios da pessoa, relacionada a subjetividade.

5) Quais os problemas da avaliação de personalidade encontrados pelos psicólogos?
R: Primeiro porque é impossível medir as características da personalidade. Segundo porque a própria personalidade tem infindáveis interpretações e descrições, por isso, se torna complicado identificar um número operável de traços úteis para descrever o individuo e predizer seu comportamento. Terceiro porque a personalidade assume dimensões e relevância diferentes em cada situação, não podendo, portanto, definir como o individuo se comportará em diferentes situações.

O estudo de caso a seguir refer-se a um exercício feito em sala, retirado do capitulo 12 do livro psicologia aplicada à administração.

Uma grande companhia de seguros estabeleceu, dentro de seu plano de incentivos, um prêmio de excelência para seus gerentes. Esse prêmio era constituído por uma quantia em dinheiro equivalente a um terço do salário mensal. A distribuição era feita com base na avaliação realizada pelos superiores quanto a adequação do gerente à companhia, ou seja, a seus padrões de comportamentos e normas e também quanto à sua produtividade. A ênfase, entretanto, era dada aos padrões de comportamento. O premio de excelência foi implantado durante um ano, sendo observadas as seguintes conseqüências na companhia: alto grau de tensão e ansiedade entre os gerentes, tanto naqueles que receberam quanto naqueles que não receberam o prêmio de excelência. Entre os gerentes beneficiados com o prêmio de excelência, não se observou aumento de produtividade relevante e alguns deles abandonaram a companhia. Entre os que permaneceram, observou-se uma reação muito crítica á política de incentivos adotada e a própria companhia.

  1. Explique e Justifique as causas das conseqüências observas, fundamentando-se nas teorias já estudadas.
R: Acredita-se que a tipologia motivacional parte de características pessoais, isso implica que as causas da motivação no trabalho é uma responsabilidade de próprio individuo. Em analise ao estudo, aborda-se o hedonismo em que as pessoas em busca de satisfação e recompensas maximizam suas ações, sejam elas pessoais ou profissionais. Quando se fala no texto “Entre os gerentes beneficiados com o prêmio de excelência, não se observou aumento de produtividade relevante e alguns deles abandonaram a companhia. Entre os que permaneceram, observou-se uma reação muito crítica á política de incentivos adotada e a própria companhia" refere à teoria de Herzberg onde existem elementos que quando presentes motivam como o prêmio de excelência e outros que quando ausente não interfere no processo de organização. Para os cognitivistas essa reação dos funcionários é dada pelos valores e expectativas do individuo em relação ao meio, ou seja, o desejo de atingir certos objetivos aumenta a capacidade de desempenhá-los ou afasta-os.

2. Sugira soluções e Alternativas para esse plano de incentivo.
R: O primeiro passo é adequar à política de incentivos a produtividade e não aos padrões de comportamento que são influenciados pela personalidade. A produtividade, enquanto comportamento pode ser reforçada, e então aumentada. Já a personalidade não tem essa características principalmente porque não existe igualmente em todas as pessoas, e também não podendo ser reforçado, por isso há abandono, inclusive daqueles que foram beneficiados.